Nome impõem respeito

Foto: Diário de Cuiabá
Em uma quarta-feira, onde muitos cuiabanistas esperavam um massacre daqueles na Arena Pantanal, acabaram se decepcionando com poder de reação do time do Luverdense. Não é atoa que mesmo diante das dificuldades enfrentadas pela sua gerência, o Verdão do Norte ainda guarda com honras e glórias o seu pródigo nome, nos anais do futebol brasileiro. 

Para o Cuiabá nada mais resta se não focar no campeonato brasileiro da série B, depois do desmoronamento provocado após a saída de Marcelo Chamusca do comando técnico. O Dourado permitiu o LEC jogar com mais intensidade, aproveitando os erros da marcação, finalizando os dois gols que levaram para decisão de pênaltis.

Um grave problema o Dourado tem na sua administração, faço essa crítica e não é de hoje, precisa valorizar melhor os seus jogadores prata da casa, não sei como é os valores salariais, se são atrativos ou até mesmo os garotos da terra não admitem seguir a risca o tratamento que o clube lhes impõem, mas esse ponto precisa ser revisto. Lucão, foi o nome do jogo, brilhou no momento exato, mesmo ainda transitando pelos campos de futebol amador, paralelo com a vida de profissional, provou que o "jogador raiz" faz toda diferença, e ele fez, mostrou que depois de anos vestindo a camisa do Dourado, não tremeu diante do ex-clube, e deu ao Luverdense a esperança, a mesma cor que carrega em seu manto.

Assim como Lucão ou Lucas Miudão (conhecido popularmente na Capital) muitos outros jogadores que hoje estão paralelamente no amadorismo e profissionalismo, já vestiram a camisa do Dourado, mas vá entender o sentimento chamado futebol.  Mas o que dizer de um Luverdense que veste o verde, mas estava sem esperanças de seguir na competição, quase rebaixado, uma crise interna generalizada, inacreditável, mas passou !

Após a queda na série B, C e nem disputou a 4° divisão deste ano, num momento onde a crise provocado pela pandemia surpreendeu a todos, o LEC dispensou todos os seus atletas, após o retorno, Eduardo Henrique fora escolhido a dedo para missão,  sendo que este treinava a base do Mixto com a eminência de comandar o time que fora rebaixado este ano, pelo mesmo Clube que hoje comanda.

São coisas que digo e repito, só o sentimento futebol, não explica. Esse sentimento contrária até os mais sábios dos comentaristas, analistas que respiram futebol 24 horas por dia. O sentimento futebol é inexplicável, é complexo, é triste e ao mesmo tempo apaixonante. 

O Luverdense agora avança para as semifinais, aguarda o Nova Mutum, é novas emoções virão nesse caminho do Campeonato Mato-grossenses pós pandemia. Outro detalhe importante, me fez lembrar do Santa Cruz de Recife, quando foi pra série D em 2010, a sua torcida não abandonou, Arruda sempre lotado, mas enfim, o time voltou a elite do futebol brasileiro. Quem tem Nome impõe respeito, mesmo que as brilhantes glórias fiquem no passado.

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