Igor Gabriel - Locutor Esportivo

Eder Taques - Foto: A Bola da Vez Mais um guerreiro perde a batalha para Covid-19. Eder Roberto Taques, grande expoente do futebol de Mato Grosso, passagens por vários clubes mato-grossenses e era presidente do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Esse que batalhou intensivamente na UTI pela vida, infelizmente nos deixou na manhã desta sexta-feira. Eder Taques, era sem dúvidas, um profissional brioso e competente, quem não se lembra seu grande feito fora do estado mato-grossense ao vencer a Taça Minas pelo Ituiutaba (hoje atual Boa Esporte Clube – MG) em 2007. Foi de Eder o último titulo do Operário de Várzea Grande, no ano de 2002. O professor Eder, natural de Barão de Melgaço, fez seu nome no Mixto, Luverdense, União, Cacerense, Berga, além de Francana – SP, Grêmio de Jaciara e vários serviços prestados para categoria de base mato-grossense. Falar desse profissional, é mencionar a personalidade de um grande pai de família, grande amigo, por onde passou deixou um elo de amizade

Mixer de Áudio da Shure - Foto: Divulgação Ainda guardo na minha memória o tempo que o LP (linha telefônica TX e RX) é, e ainda, continua sendo muito utilizado para transmissões externas, inclusive nas partidas de futebol. O uso da “maleta de transmissão” ou Mixer Shure ainda é um divisor de águas na opinião de alguns veteranos de guerra da locução esportiva. Eu que peguei a fase final do rádio AM, ou melhor, a boa fase terminal da Amplitude Modulada, antes da migração total para o FM e o desligamento geral do velho receptor de ondas curtas. Bem, aprendi com um mestre no assunto, que iniciou no rádio em 1973, foi técnico de externa, e hoje ocupa a função de repórter esportivo, Wilson Peixoto o “Pelezinho”. Segundo o Pelezinho, o áudio do LP via linha telefônica ainda é utilizado nos dias atuais e futuro, por que ainda nada superou a sua qualidade e permanência no ar, se sofrer quedas na transmissão ou delays . O surpreendente que já trabalhei com os aparelhos mais sofisticados qu

Monga no São Raimundo - RR - Foto: Globoesporte  Ao tomar conhecimento da noticia de que o Ação Santo Antônio Futebol Clube, atual campeão do Estadual da Segunda Divisão e credenciado para Primeira do Mato-grossense de profissionais, repatriou um craque que marcou época no futebol estadual pelo Cuiabá, estou falando do atacante Monga, que foi campeão em 2003 com 20 anos e hoje está próximo dos 40. As informações são do site A Bola da Vez. Um atacante do estilo de Monga, é sonho de consumo para qualquer clube do futebol brasileiro, com algumas exceções. Exceções essas, quando ele estava no auge dos 25 a 30 anos. Pelo que andei pesquisando sobre suas últimas atuações, ele rodou em vários clubes cariocas, entre eles o Madureira. Seu último titulo foi na temporada 2019/2020 do estado de Roraima pelo São Raimundo. Seu nome e apelido é perceptível buscando no Youtube por Clebeson Monga. E lá é possível ver que seu estilo é de um centro avante da antiga, se não marcar individualmente marc

  CR7 e Pelé - Foto: Getty Images Desde que vim ao mundo, e tomei o conhecimento das coisas e dos fatos, para mim Pelé sempre foi o rei do futebol mundial. Pode até não ser um pai que não reconheceu a filha fora do casamento, mas o mundo inteiro o ama pela sua façanha com a bola no pé. Poupando desse fato familiar, Edson Arantes do Nascimento, 80 anos atualmente, fez conforme dados de sumulas e documentos fotografados, escritos e filmados, 1.284 gols, sejam oficiais em campeonatos ou amistosos e turnês pelo mundo. Nisso eu tenho maior respeito pelo rei desse esporte. O que me deixa muito indignado é saber que a FIFA – Federação Internacional de Futebol Associado, reconhece apenas 762 gols de Pele. Segundo os “especialistas”, só são reconhecidos os jogos oficiais, nada de amistosos ou turnês, coisa que era comum os clubes realizarem nos anos 60, 70 até inicio dos anos 80. Para mim, se naquela época já existiam filmadoras, jornais e outros meios de noticiários, deveriam ao menos reconh

Foto: Teletronix  Com o avanço da tecnologia, o rádio físico poderá deixar de existir. Com isso o rádio digital pode surgir como um novo método para empregar locutores e disponibilizar o conteúdo para seus ouvintes. Esse modelo de rádio é muito comum em algumas emissoras do Brasil. Hoje em dia, as grandes redes de emissoras radiofônicas, disponibilizam em forma de podcast os áudios de entrevistas e de programas musicais. Assim também são feitas com o áudio das transmissões esportivas com gols da partida. O rádio moderno, vai muito além do áudio, hoje é possível acessar a plataforma com imagens do locutor direto do estúdio, com seus entrevistados, como também, ver o narrador no estádio ou off tube, ou seja, não tem mais jeito do radialista esconder a sua feiura (risos). Como dizia os antigos, a males que vem para bem. De fato, a tendência é que a comunicação tenha passos curtos para inovação mais uma vez. Façamos uma recapitulação, não faz nem 3 anos que todas as emissoras de rádio

Cristiano Dresch vice-presidente do Cuiabá Foto: Asscom Dourado Assistindo a entrevista do vice-presidente do Cuiabá, o Cristiano Dresch, no canal fechado do Band Sports, no programa Bola Rolando, dessa terça-feira, 3 de fevereiro, foi abordado na escalonada de perguntas, o segredo para ter alcançado o ápice do acesso a série A. O segredo para ascensão, segundo Cristiano, foi de muita persistência e aprendizado ao longo de 11 anos. Desde o primeiro acesso na série D em 2011, 7 anos na terceira divisão do nacional, até o acesso para série B em 2018, foi um trabalho árduo, que requer muito investimento, além de proporcionar aos atletas condições dentro dos padrões exigidos. Com toda franqueza, o Dourado é um time de uma organização e planejamento a longo prazo, digamos mais consistente que já vi, nesses 16 para 17 anos de experiência na Crônica Esportiva. Agora não podemos comparar a estrutura do Cuiabá com a de um Grêmio, São Paulo ou Flamengo, por que, estrutura física exige uma extens

Jheimy Alves no estádio Serra Dourada - GO Arquivo Pessoal Eu já trabalhei e convivi com grandes nomes do rádio esportivo brasileiro, mas um mato-grossense em especial, destacou pela sua idade e tempo no setorismo esportivo e na pista. Meu destaque é o Jheimy Alves, que mesmo sendo iniciado na imprensa de Rondonópolis no interior de Mato Grosso, ele rodou o Brasil quando se transferiu para o futebol goiano. Ele acompanhado do seu pai o consagrado narrador João Bosco Santana “O Amigão da Galera”, rodaram o país fazendo a cobertura de Atlético, Goiás e Vila Nova. Jheimy é conhecido na Crônica Esportiva como o “Sempre Bem Informado”, onde o narrador nem precisava combinar o que ia perguntar, pois ele já tinha tudo, até os furos de informação dos clubes. Como qualquer outro profissional, iniciou como técnico de externa e coordenador do programa de TV e Rádio que seu pai João Bosco arrendava. Estreou como repórter pista no ano de 2009 na última partida antes da demolição do Verdão, quando

Imagem: Internet Não devemos esquecer das pessoas que estão a frente dessa labuta, a de transmitir a emoção do futebol no rádio nesses últimos 4 anos. Em especial, devemos ter a consciência de que o rádio esportivo da capital está crescendo, após o acesso do Cuiabá para série A do campeonato brasileiro. Sempre defendi que com um clube da capital na série A, o rádio daria uma alavancada expressiva, nisso defendo fielmente. Já que estou falando em rádio, quero saudar aqui os profissionais da velha e jovem guarda, veteranos e aventureiros dessa guerra pela audiência, que levam emoção da partida de futebol no seu receptor. Saudamos ao Jorginho Mussa da Rádio Estação VG; da Rádio ABC Shalon FM com Wilson Peixoto “Pelezinho” e Eudes Fanaia; Anjinho Moreno, João Neto e Pedro Lima na Capital FM (única comercial que está em atividade nos últimos 2 anos fazendo futebol). Não posso esquecer também da Rádio Doc sob o comando de Pereira Bueno e da rede de transmissão de rádios do parceiro Nelson