Categoria que mudou para os Céus, Eterno Marcio de Arruda

Marcio de Arruda em mais uma transmissão
Radiofônica, apesar de ser Funcionário Público
nas horas vagas gostava de narrar pelo rádio.
(Fonte: Craques do Radio)
Me lembro como se fosse hoje, há uns 10 anos atras, no mês de março de uma quinta-feira(12), 10h da manhã , vi subindo a ladeira do patio do Grupo Gazeta de Comunicação que da acesso a sala de espera da TV e Rádios, o "categoria que não muda" como era chamado pelos colegas de profissão, Marcio Frederico Cunha de Arruda, um narrador de rádio que ainda estava vivo para testemunhar diante dos meus olhos que ali estava ele, que meu avo tanto elogiava nas transmissões radiofônicas da década de 70 80 e metade dos anos 90.

Não sei o que tomou-me naquele momento, me dirigi até ele, o apertei a mão e disse " o senhor é um dos maiores cronista esportivo de muito prestigio do nosso estado" e ele com sua risadinha simples demonstrando humildade respondeu "muito obrigado meu filho, sei que não mereço tanto", tive a honra de conversar com ele por alguns minutos, e dali em diante nunca mais o vi.

Duas semanas depois que tive aquele bate papo com o Marcio de Arruda, eis que vejo um anuncio no jornal do meio dia, informando que o consagrado locutor esportivo de Cuiabá se encontrava na UTI enfermo. Foi uma agonia, pedia em minhas orações para que ele recuperasse e eu pudesse ter a honra de conversar com ele de novo, intensas esperanças de rever o velho Marcio com saúde eram minimas.

A sua saúde só foi piorando com o passar dos dias, até que num sábado de manhã, ouço a noticia na Rádio Cultura de Cuiabá, " Morre o Narrador Esportivo Marcio de Arruda O Categoria que Não Muda". Assim como aquela manhã, a tarde o dia inteiro não foi o mesmo, a saber que o Marcio de Arruda desencarnava de Cuiabá para ir atuar no plano espiritual ao lado de Eduardo Saraiva, Ivo de Almeida e tantos companheiros de rádio qua já haviam partido antes do combinado.

As vezes penso, como pode, os bons profissionais partirem para um outro plano, Marcio de Arruda não vou esquecer seu bordão "aguenta coração alvinegro", " o tempo passa aqui no verdão", "atenção é Fogo", nunca mais, com profunda tristeza nunca mais verei ele aqui nessa terra somente ouvirei sua narrações em arquivos que estão petrificados nos arquivos da internet. O Fiori Gigliotti de Cuiabá, quanta saudade imensa dele, e por aqui sigo adiante a minha missão.


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